O meu lado B não tem reverso algum.
Não se trata da outra face, ou de outra fase. É a segunda letra do meu alfabeto.
O meu lado B poderia ser feito de afectos, mas não é.
Onde está escrito o significado das letras, o manual dos afectos? Será que alguém tem essa função? E de onde vem o imperativo do não individualismo.?
Porque raio se procura tanto uma cara-metade, o reflexo no espelho, quando tudo isso já está em nós?!
Senão vejamos: se todos temos um lado «a e b», porquê arranjar novas letras do alfabeto quando ainda não descobrimos por inteiro o som e sentido da primeira vogal?
A vogal «a» tem um som que vai para além da sua imagem. A palavra «amor» só faz sentido se conhecermos o som e sentido das outras letras que a acompanham.
Enquanto tal não acontece, o melhor é ir descobrindo a vogal que nos é dada e só depois, (des)construir o puzzle, mas sem pressas pois antes do «P» existem ainda 13 letras no alfabeto. A palavra «amor» nada tem com a busca desesperada e agonizante do «outro». Esse desespero não salva ninguém! Temos pena, mas «amor» só por si, não salva ninguém. A não ser que sejamos árabes. Com efeito se escrevemos «amor» da esquerda para a direita não se descreve um sentimento , esbarra-se com uma cidade. Babilónia!!
Atenção à vogal «i»! A «i»lusão começa assim!
Gosto de escrever grafismos na areia e vê-los alisados pelo mar que passa, ver o desenho dos pés como carimbos disformes. Afinal também os pés têm o seu lado B. Se assim for, somos a planta de um pé ou a palma de uma mão. Se ao lado B das mãos chamamos costas, estaremos virados para dentro ou para fora?
É disto que se trata, andar virado do avesso.
Acordar todos os dias com a cama suspensa no tecto e cair dos sonhos como quem já não lhes encontra utilidade .
Andam todos ao contrário ou será que estou na outra margem do rio? É que não partilho da porra das vossas prioridades. Vai na volta sou árabe!!
Ando com a cabeça no ar e o coração nas mãos. Talvez seja por isso que os afectos me sejam tão palpáveis. E quando as mãos se abrem para mostrar o que com elas se pode criar…
Resta descobrir o sentido sas palavras como se estas fossem de plasticina:
Amor: não mais é do que um lado B, disfarçado de outras letras.
Amigo: o lado B inverte a máxima. É a ocasião que faz o amigo. A solidão devolve-o. Este é o preço de esquecer o som da letra «a» e procurar a salvação no «i»!
Podia continuar aqui a dar-vos Baile. É que ainda há Deus, Pátria e Família, e ui, isso é uma canseira...
Fico-me por B Fachada, que pode ser tudo isto, ou apenas o título de um dos melhores discos de música portuguesa do ano!
Não se trata da outra face, ou de outra fase. É a segunda letra do meu alfabeto.
O meu lado B poderia ser feito de afectos, mas não é.
Onde está escrito o significado das letras, o manual dos afectos? Será que alguém tem essa função? E de onde vem o imperativo do não individualismo.?
Porque raio se procura tanto uma cara-metade, o reflexo no espelho, quando tudo isso já está em nós?!
Senão vejamos: se todos temos um lado «a e b», porquê arranjar novas letras do alfabeto quando ainda não descobrimos por inteiro o som e sentido da primeira vogal?
A vogal «a» tem um som que vai para além da sua imagem. A palavra «amor» só faz sentido se conhecermos o som e sentido das outras letras que a acompanham.
Enquanto tal não acontece, o melhor é ir descobrindo a vogal que nos é dada e só depois, (des)construir o puzzle, mas sem pressas pois antes do «P» existem ainda 13 letras no alfabeto. A palavra «amor» nada tem com a busca desesperada e agonizante do «outro». Esse desespero não salva ninguém! Temos pena, mas «amor» só por si, não salva ninguém. A não ser que sejamos árabes. Com efeito se escrevemos «amor» da esquerda para a direita não se descreve um sentimento , esbarra-se com uma cidade. Babilónia!!
Atenção à vogal «i»! A «i»lusão começa assim!
Gosto de escrever grafismos na areia e vê-los alisados pelo mar que passa, ver o desenho dos pés como carimbos disformes. Afinal também os pés têm o seu lado B. Se assim for, somos a planta de um pé ou a palma de uma mão. Se ao lado B das mãos chamamos costas, estaremos virados para dentro ou para fora?
É disto que se trata, andar virado do avesso.
Acordar todos os dias com a cama suspensa no tecto e cair dos sonhos como quem já não lhes encontra utilidade .
Andam todos ao contrário ou será que estou na outra margem do rio? É que não partilho da porra das vossas prioridades. Vai na volta sou árabe!!
Ando com a cabeça no ar e o coração nas mãos. Talvez seja por isso que os afectos me sejam tão palpáveis. E quando as mãos se abrem para mostrar o que com elas se pode criar…
Resta descobrir o sentido sas palavras como se estas fossem de plasticina:
Amor: não mais é do que um lado B, disfarçado de outras letras.
Amigo: o lado B inverte a máxima. É a ocasião que faz o amigo. A solidão devolve-o. Este é o preço de esquecer o som da letra «a» e procurar a salvação no «i»!
Podia continuar aqui a dar-vos Baile. É que ainda há Deus, Pátria e Família, e ui, isso é uma canseira...
Fico-me por B Fachada, que pode ser tudo isto, ou apenas o título de um dos melhores discos de música portuguesa do ano!
