27/10/11

The Space Between Us

O titulo deste post poderia ser o início de uma história lamechas. Mas não é. Trata-se de um relato de um facto muito comum entre viajantes: prolongar inconscientemente a estadia ou melhor, adiar um regresso. Desta vez o carro que a levaria ao aeroporto do lado europeu conduziu-a, por engano, para o aeroporto do lado asiático da cidade.
É esta a história. Simples. Sem moral. As histórias não têm de ter moral. Não há moral alguma em enriquecer companhias aéreas. A história vale (o que é igualmente discutível) pela componente simbólica. Porque é simbólico quando os sentimentos se encontram na encruzilhada das cidades. É simbólico quando o espaço das distâncias se mede à escala intercontinental.
Fora simbolismos e aforismos, eis uma equação nova: a distância.

A distância divide-se em duas categorias: separação e extensão.
No primeiro caso, há na distância uma atitude que a alimenta. A outra distância alimenta-se de uma atitude que a desclassifica.
A primeira categoria coexiste com o medo de ser. A segunda procura superar-se.
A distância que separa não tem verbo, fica-se pela letra da palavra.
A extensão é a distância que se deixa extinguir e vem associada ao verbo “Escolher”.
É claro que o verbo escolher precede a palavra erro, mas ninguém sabe quantos prefixos de felicidade podem ser conjugados à luz do mesmo verbo.
Falamos de riscos, erros e distâncias.
Por estas razões, a questão que deve assolar aqueles que estão longe é se alguma vez arriscaram perder o medo de errar.
Com tecnologia do Blogger.




 
Persona: Um blogue, ou coisa que o valha, assinado por SA que um dia se chateou com o anonimato e decidiu testar o poder das siglas.
Um espaço ainda sem o nome da autora mas com registo de autor (a malta aqui não coloca palavras no prego).
Uma parceria sonora e gráfica com o Bitsounds.
Vendemos para fora e fazemos entregas ao domicílio.
Não vamos aderir ao acordo ortográfico.
Blogue não testado em animais!