Não lhe apetece pensar, nem explicar ou argumentar. Não lhe apetece desistir.
Quer experimentar a «metafísica que existe em não pensar em nada». Sentir o insosso do mundo, o peso leve do corpo, banhar-se no não. Fazer de costas o papel, deixar de navegar num pano fundo de cetim azul. Cair por terra como quem regressa aos espasmos do ventre.
Por vezes fica tão cansada de caminhar de queixo erguido, que inverte a imagem, rodando-a da parede para o chão.
O cenário é o mesmo o que muda é o reflexo da sombra. Andar na linha-de-água com os olhos secos dela.
Por vezes sente saudade daquele ardor que nos olhos antecipa o sal...
Quer experimentar a «metafísica que existe em não pensar em nada». Sentir o insosso do mundo, o peso leve do corpo, banhar-se no não. Fazer de costas o papel, deixar de navegar num pano fundo de cetim azul. Cair por terra como quem regressa aos espasmos do ventre.
Por vezes fica tão cansada de caminhar de queixo erguido, que inverte a imagem, rodando-a da parede para o chão.
O cenário é o mesmo o que muda é o reflexo da sombra. Andar na linha-de-água com os olhos secos dela.