Fez ontem precisamente um mês. Algures entre Pisco e Nazca, nas infindáveis viagens de autocarro, perguntavam-me:
- "O que lês?"
- Pantaleão e as Visitadoras de Mario Vargas Llosa- respondia.
- "Ah, ele é peruano e esse livro é muito bom, há um filme... não é tão bom.... mas ele é peruano!"- diziam sorrindo os compatriotas.
Ando a ler El Pez en el Agua, livro que comprei em Arequipa a cidade natal de Llosa. Ontem quando conheci a decisão da academia lembrei-me dos sorrisos peruanos! Por tudo, por todas as memórias, por todas as "feridas abertas", as grandes esperanças, o prémio foi muito bem entregue!
- "O que lês?"
- Pantaleão e as Visitadoras de Mario Vargas Llosa- respondia.
- "Ah, ele é peruano e esse livro é muito bom, há um filme... não é tão bom.... mas ele é peruano!"- diziam sorrindo os compatriotas.
Ando a ler El Pez en el Agua, livro que comprei em Arequipa a cidade natal de Llosa. Ontem quando conheci a decisão da academia lembrei-me dos sorrisos peruanos! Por tudo, por todas as memórias, por todas as "feridas abertas", as grandes esperanças, o prémio foi muito bem entregue!
Academia Sueca resumiu numa frase o motivo da atribuição do Nobel de Literatura a Mario Vargas Llosa:
(...) «for his cartography of structures of power and his trenchant images of the individual’s resistance, revolt and defeat»
ou seja:
(...)«pela sua cartografia das estruturas de poder e pelas suas imagens incisivas da resistência, revolta e derrota dos indivíduos».
(...) «for his cartography of structures of power and his trenchant images of the individual’s resistance, revolt and defeat»
ou seja:
(...)«pela sua cartografia das estruturas de poder e pelas suas imagens incisivas da resistência, revolta e derrota dos indivíduos».
Bravo! Bravo!